A Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão (Coapima), junto da Articulação dos povos indígenas do Brasil (Apib) e da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), lançaram uma nota pública, na segunda-feira (15/07), contra a criminalização de lideranças indígenas no Maranhão.
No documento, as organizações falam sobre as diversas tentativas de controle institucional em relação às suas manifestações, especialmente quando se trata das lideranças.
A nota destaca que “não estranhamente o poder punitivo do Estado se revela sobre indivíduos determinados, especialmente aqueles que se destacam com lutas sobre as quais recai a intenção de silenciar”.
Leia também: Indígenas do Maranhão cobram ações do poder público
As organizações também ressaltam na carta como o processo de criminalização das lideranças indígenas é mais ágil do que a investigação e punição de crimes cometidos contra os povos originários no Maranhão.
“Não à toa o Maranhão é conhecido internacionalmente por sua ineficiência na proteção à vida indígena, o que gerou e continua gerando inúmeros casos de assassinatos sem que haja a devida punição dos responsáveis, propiciando um ciclo vicioso e confortável para quem pratica crimes contra os povos e seus direitos.”, apontam.
Abaixo segue a nota na íntegra em que as pessoas podem assinar:
Nota pública contra a criminalização de lideranças indígenas no Maranhão
[…] no Maranhão, o cacique da aldeia Maçaranduba está sendo investigado por um suposto crime ao defender os direitos de sua […]