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Julho das pretas! Mulheres negras unidas por reparação e bem viver

Foto: Reprodução

Na data 25 de julho é celebrado o Dia Internacional da Mulher Negra, Latina e Caribenha. No Brasil, este dia também homenageia Tereza de Benguela, uma liderança quilombola símbolo da luta pela vida das mulheres negras.

Em comemoração, a 11ª Edição do Julho das Pretas está desenvolvendo uma Agenda Coletiva, em diversos estados brasileiros, incluindo o Maranhão. 

O tema deste ano é o “Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver”. Fazendo referência à construção da 2ª Marcha Nacional das Mulheres Negras, que acontecerá em 2025.

Para falar sobre esse tema, o Jornal Tambor de terça-feira (11/07), entrevistou Lúcia Azevedo, mais conhecida como Lucinha. Ela é da Rede de Mulheres Negras do Maranhão – REMNEGRA e da Coordenação Julho das Pretas/Maranhão.

(Veja, ao final deste texto, a edição completa do Jornal Tambor com a entrevista de Lúcia Azevedo)

Segundo Lúcia, as atividades acontecerão durante todo o mês de julho e incluem rodas de conversa, festivais, exposições, ciclos de formação política, e muitas outras ações. Ela expôs que o Julho das Pretas é um movimento que reúne vários coletivos e organizações de mulheres negras do Brasil.

Leia também: Direitos Humanos! Advogada trata sobre linchamento de maranhense na Internet e responsabilidade das plataformas 

A coordenadora esclareceu que “o Maranhão está na oitava edição”, porém, “desde 2013, mulheres de várias regiões têm se mobilizado em torno de uma agenda pensada junto com a sociedade”. 

Sobre as políticas públicas para as mulheres negras nos últimos anos, a integrante da REMNEGRA, comentou que houve avanços e retrocessos. 

De acordo com ela, no Maranhão ainda existe um longo caminho a percorrer para construção de políticas de qualidade para as mulheres negras. Especialmente para aquelas que vivem nas periferias, compondo o grupo mais vulnerável da sociedade.

Ela ressaltou que o racismo é um dos principais desafios que devem ser enfrentados, “pois o resultado de séculos de escravidão e colonialismo ainda impacta a vida das mulheres negras”.

Acompanhe as atividades da 11ª Edição do Julho das Pretas, através do link: https://www.instagram.com/julho_das_pretas

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Lúcia Azevedo)

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