Os povos indígenas do município maranhense de Itaipava do Grajaú estão morrendo por falta de atendimento médico, falta de segurança, escolas e uma ausência de redes de apoio, do poder público, dentro dos territórios.
Segundo denúncia realizada no Jornal Tambor de quinta-feira (18/07), no início deste ano já morreram quatro indígenas por falta de assistência médica.
Sem acesso a direitos básicos para viverem de forma digna, muitas pessoas morrem sem nenhuma garantia de proteção ou apoio do Estado.
Em entrevista ao Jornal Tambor (18/07) Rhjwaa Timbira (povo Krepym Katejê), Fabio Timbira (povo Krepym Katejê), Adelson Guajajara e Gelson guajajara, denunciaram as diversas violações que suas comunidades passam dentro dos seus territórios.
(Veja, ao final deste texto, o Jornal Tambor com a íntegra da entrevista de Rhjwaa, Fabio, Adelson e Gelson)
De acordo com os entrevistados, não há políticas públicas efetivas para os povos indígenas no Maranhão. Eles destacaram que há em curso um genocidio do povo indigena.
Rhjwaa disse que a realidade dos povos é muito grave e é preciso que haja ações de proteção nas aldeias. Especialmente que haja fiscalização pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) em seus territórios.
Eles destacaram que a ausência do poder público favorece o apagamento e o extermínio de diversas etnias indígenas.
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“A educação, a saúde, a segurança, o direito social, não tem que estar somente condicionado no território. É importante que onde o indigena esteja, ele tenha a garantia que todos os seus direitos sejam protegidos e respeitados”, afirmou Rhjwaa.
Contato
Agência Tambor entrou em contato com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) para saber o posicionamento sobre as denúncias feitas. Tão logo nos respondam atualizaremos esta matéria.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Rhjwaa, Fabio, Adelson e Gelson)
O povo indígena sofre muito com racismo vamos melhorar pois eles também têm o direito deles vamos pensar no próximo como se fosse nós eles só estão correndo atrás do direito deles nada mais a falta de vergonha viver no Brasil desse aonde o povo não tem amor ao próximo