O seminário “Conflitos no Campo no Maranhão” foi realizado no dia 10 de maio, no Instituto de Estudos Superiores do Maranhão (IESMA), em São Luís.
Essa atividade fez parte do evento de lançamento do Caderno Conflitos no Campo Brasil 2022, organizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), que aconteceu no mesmo dia, das 9h às 17h, no mesmo local.
Para falar sobre esse assunto, o Jornal Tambor de segunda-feira (09/05), entrevistou Lenora Rodrigues e Socorro Carvalho. Leonora integra a coordenação colegiada da CPT-MA. Já Socorro é liderança da comunidade quilombola de Cocalinho, no município de Parnarama (MA).
(Veja, ao final deste texto, a edição do Jornal Tambor com a entrevista de Lenora Rodrigues e Socorro Carvalho)
Segundo a coordenadora da CPT-MA, o objetivo do lançamento é apresentar para a sociedade os dados que apontam os crimes cometidos contra os povos tradicionais do Maranhão.
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Leonora informou que o seminário teria “a participação de lideranças das comunidades tradicionais no estado ameaçadas pelos conflitos de terra”, além da presença de organizações e entidades sociais.
Para Socorro, o Caderno Conflitos no Campo Brasil 2022 é mais uma “arma de combate” às violações de direitos contra as comunidades.
“Há muito tempo a gente vem sofrendo dentro do nosso território e estamos morrendo”, destacou. “Esse lançamento é importante para a gente se defender dos fazendeiros, grileiros e de todos aqueles que não tem pena da gente”, afirmou a liderança quilombola.
Além da CPT, participaram representantes de outras organizações, como Conferência Nacional dos Bispos (CNBB), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Fóruns e Redes de Cidadãos do Maranhão, além de várias lideranças, de comunidades marcadas pela violência do latifúndio, da grilagem de terras e do agronegócio.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Lenora Rodrigues e Socorro Carvalho)