Foto: Divulgação Em abril deste ano foi realizado o Seminário do Observatório Popular de Políticas de Sociobiodiversidade e Clima do Maranhão, em São Luís. O evento contou com participações de organizações populares e acadêmicas.
A partir da conferência, foi criado um Observatório que servirá de instrumento para os povos e comunidades tradicionais do campo e da cidade. Com a expectativa de atuar na defesa de direitos e no combate às ações negativas de grandes empreendimentos no Maranhão.
Para falar sobre esse assunto o Jornal Tambor, de quarta-feira (03/05), entrevistou o professor Horácio Antunes, sociólogo e pesquisador do Grupo de Estudos Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (Gedmma).
(Veja, ao final deste texto, a edição do Jornal Tambor com a entrevista de Horácio Antunes)
Segundo Horácio, o Observatório possibilita que as próprias comunidades do Maranhão possam monitorar de forma efetiva seus territórios, em parceria com pesquisadores e entidades sociais.
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“A fiscalização, na verdade, deveria ser feita pelo estado. Mas nós sabemos que no Brasil existe uma fiscalização extremamente debilitada, por isso o Observatório é necessário”, declarou o professor.
O cientista político explicou que a sociobiodiversidade está fortemente marcada no Maranhão, porque o estado possui uma diversidade social, formada por diferentes comunidades tradicionais.
Horácio disse ainda que o Observatório está em fase de “estruturação e regulamentação”, e que por isso será realizado um novo Seminário, no dia 24 de maio, para discutir formas de organização e a participação popular nesse projeto.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista de Horácio Antunes)