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Ana Caroline presente! Movimentos pedem justiça

Foto: Dika/Divulgação

Militantes de movimentos sociais e de organizações civis se reuniram, na terça-feira (30/07), em frente ao Fórum Municipal de Governador Nunes Freire, onde foi realizada a primeira audiência do julgamento do suspeito de praticar o feminicídio da jovem lésbica Ana Caroline Sousa Campelo.

Em dezembro de 2023, o Brasil e o mundo inteiro ficaram chocados com o caso. Carol, como era conhecida, foi assassinada com requintes de crueldade no município maranhense de Maranhãozinho.

O julgamento acontece após sete meses de investigações deste crime brutal.

Para falar sobre esse assunto, o Jornal Tambor de terça-feira (30/07) entrevistou Thalia Lima e Marcelle Fonseca.

Thalia Lima é coordenadora nacional e estadual do Movimento de Mulheres Olga Benário e do diretório municipal da Unidade Popular pelo Socialismo.

Marcelle é coordenadora Sudeste da ABL, militante do Levante Nacional Contra o Lesbocídio e da Caminhada Lésbica de Belo Horizonte.

(Veja, ao final deste texto, o Jornal Tambor com a íntegra da entrevista de Thalia Lima e Marcelle Fonseca)

De acordo com as militantes, o caso de Carol nunca deve ser esquecido. Para elas, o caso expressa a forma cruel da violência contra a população LGBTQIA+ no Brasil.

Marcelle disse que os movimentos, a família e os amigos de Ana Caroline vão persistir na luta por justiça.

A coordenadora Sudeste da ABL, reforçou que o país precisa avançar nas políticas públicas para as lésbicas e tipificar o lesbocídio (assasinato de mulheres lésbicas por conta de sua sexualidade) como crime.

Já para Thalia, o preconceito, a presença insistente do conservadorismo em nossa sociedade, reforça ainda mais o ódio e a violência contra as mulheres, negras, trans e lésbicas.

Leia também: Lesbocídio! Assassinato de Ana Caroline está nas mãos da Justiça do Maranhão

“O mês de agosto é celebrado o Dia do Orgulho Lésbico. Por isso faremos uma marcha para homenagear Ana Caroline e denunciar casos de feminicídio e lesbocídio, ao mesmo tempo reafirmar por mais justiça social em nosso país”, completou a coordenadora nacional e estadual do Movimento de Mulheres Olga Benário.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Thalia Lima e Marcelle Fonseca)

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