O musical infantil “Gabriel só quer ser ele mesmo” esteve em São Luís do Maranhão, no dia 15 de novembro, no Teatro Arthur Azevedo, localizado na Rua do Sol, Centro de São Luís. A peça teatral teve duas sessões gratuitas.
Pela primeira vez em terras maranhenses, o espetáculo levou ao palco diversão, música, alegria e também discussões sociais como o combate à LGBTfobia e o machismo enraizados em nossa sociedade.
Para falar sobre esse assunto, o Jornal Tambor de terça-feira (14/11) entrevistou a dramaturga Renata Mizrahi. Ela é a idealizadora, assina a direção, o texto e as músicas.
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(Veja, ao final deste texto, a íntegra do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Renata Mizrahi)
Segundo Renata, o espetáculo foi inspirado nas experiências do seu filho. Para ela, o musical busca quebrar os estereótipos construídos socialmente para definir e diferenciar o que é o feminino e o masculino.
Outra questão que a dramaturga chamou atenção é que o espetáculo é para as criança, mas também para as mães e pais.
Ela ressaltou ainda que temas como educação infantil, hipermasculinização e hiperfeminilização impostas às crianças, além de temas como estereótipos de gênero e conduta social, devem ser refletidos socialmente.
Conheça o musical “Gabriel só quer ser ele mesmo”
O espetáculo conta a história de Gabriel, um menino de 8 anos que gosta de dançar, ao mesmo tempo em que joga futebol e toca rock. Mas na escola onde estuda, não querem que ele faça aula de dança só porque é menino.
Desta forma, a peça questiona, com leveza e humor, as diferenças na educação de meninos e meninas e as expectativas dos pais e professores em relação às crianças.
As dúvidas e reflexões sobre o garoto fazer o que gosta marcam a narrativa central do musical infantil “Gabriel só quer ser ele mesmo”,
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Renata Mizrahi)