O Show Ẹtaare foi realizado no dia 30 de novembro, no evento de inauguração do Monumento à Diáspora Africana no Maranhão, que aconteceu na Praça das Mercês.
O espetáculo buscou expressar o reencontro e a celebração da ancestralidade negra. Além de denunciar o racismo e toda forma de violência contra corpos negros.
O evento contou com a presença diversa de artistas e elementos como tambores tradicionais, dança africana e músicos locais evidenciando a influência da música tradicional e cultura yorùbá no estado.
Para falar sobre esse assunto o Jornal Tambor de sexta-feira (29/11) entrevistou o multiartista, originário do povo yorùbá, Ìdòwú Akínrúlí e o músico e produtor cultural moçambicano Otis Selimane. Eles dois participaram do Show Ẹtaare
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Ìdòwú Akínrúlí e Otis Selimane )
Segundo os artistas o Show Ẹtaare, representou uma forma de manifestação contra todo o processo de apagamento histórico da cultura africana e suas heranças deixadas no Brasil. Especialmente no Maranhão que tem 80% da população negra.
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Para Otis, o evento significou o fortalecimento de pautas antirracistas e intensificou o debate político racial nos movimentos e na sociedade.
Ìdòwú destacou a importância da reafirmação da ancestralidade africana para o entendimento quem são os afro-brasileiros. Ele disse que é essencial trabalhar essas questões principalmente nas escolas.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Ìdòwú Akínrúlí e Otis Selimane)