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Orgulho LGBTQIA+! É necessário ocupar espaços e cargos políticos

Foto: Divulgação

Neste Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, é preciso falar dos avanços e também dos direitos que a comunidade ainda precisa conquistar.

Para ter estes direitos assegurados é necessário que mais pessoas LGBT+ estejam nos espaços de poder, especialmente na política.

Segundo uma pesquisa da organização Vote LGBT, a comunidade representa apenas 0,16% da classe política do Brasil. Paras as eleições de 2024, há somente 407 pessoas LGBT+ pré-candidatas de 24 partidos no país.

Uma das representatividades mais fortes atualmente, na Câmara dos Deputados, é a deputada federal Erika Hilton (PSOL). Ela é a primeira pessoa trans a ocupar a liderança da bancada do partido na Casa Legislativa Federal.

“Hoje não é sobre os que tentam nos atacar. Este dia é para que celebremos nossas histórias e lutas. De Stonewall ao Ferro’s Bar, nossa diversidade, nossa força, nossas conquistas nos unem. Hoje é para compartilharmos o nosso brilho e nosso orgulho com o mundo!”, disse a deputada em uma postagem em seu Instagram.

Leia também: Vozes da Terra! Projeto organiza comunicação popular em comunidades 

Maranhão 

Com parlamentares conservadores, deputados estaduais, vereadores(as) têm adotado políticas altamente lgbtfóbicas. 

Em 2022, a Assembleia Legislativa do Maranhão, aprovou por maioria, a revogação da lei 11.827/2022, que estabelecia a obrigatoriedade de fixação de placas informativas que proibiam “a discriminação em razão de orientação sexual ou identidade de gênero em ambientes públicos e privados”.

Foto: Divulgação

A Associação Maranhense de Travestis e Transexuais (Amatra) emitiu uma nota em repúdio em relação à revogação de uma lei tão necessária no estado.

“Lastimamos que nossos parlamentares se deixem conduzir pelo prisma do preconceito. Nos causa maior espanto ainda perceber que a conjuntura política que se debruçou em outrora aprovar a lei n° 11827/2022 é a mesma que agora a pretende revogar”, disse a associação. 

Em um ano de eleição para prefeitura e para o cargo de vereador(a) é necessário pensar em pessoas que possam representar a comunidade LGBTQIA+. E que proponham políticas públicas que assegurem direitos à esta população no Brasil e no Maranhão.

Pessoas LGBTQIA+ precisam estar nos cargos de poder, onde são elaborados as leis que regem o país. Somente desta forma é possível haver uma sociedade minimante igualitária.

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