Imagem: Divulgação O documentário “Akomabu – a cultura não deve morrer”, foi incluído na programação da Mostra Ocupa CCVM, sua apresentação ficou pra sexta-feira (03/03), às 19h, no Centro Cultural Vale Maranhão, em São Luís.
A obra apresenta a história do Akomabu, primeiro bloco afro do Maranhão nascido no início da década de 80, contada através dos depoimentos de fundadores e brincantes, que revelam lembranças, alegrias, tristezas e, principalmente, o desejo de perpetuar a tradição.
Para falar sobre o documentário, o Jornal Tambor desta sexta-feira (03/03), entrevistou Paulinho Akomabu e Juliana Haddad.
Paulinho é compositor, cantor e percussionista, ligado ao Centro de Cultura Negra do Maranhão (CCN). Juliana é uma das produtoras e uma das diretoras do filme.
(Veja, ao final desse texto, a edição do Jornal Tambor com a entrevista de Paulinho Akomabu e Juliana Haddad.)
O filme foi um dos projetos selecionados no edital Ocupa CCVM Audiovisual, realizado em 2022. A obra de 28 minutos, apresenta entrevistas de pessoas que fazem parte do Bloco Akomabu desde seu nascimento no CCN.
Segundo Juliana, o documentário buscou abordar pautas sociais, como o racismo, a diversidade religiosa e a cultura afro. “Tem entrevistas bem emocionantes, que vão da alegria a tristeza, com alguns questionamentos. Tá bem legal de assistir”, afirmou a diretora.
Paulinho disse que o Akomabu tem o propósito de “levar a mensagem do CCN através da música e dança”, e que o bloco contribui para a valorização da autoestima do povo preto. “É uma história de quase 40 anos sendo contada através desse projeto maravilhoso. É gratificante para mim ver jovens e crianças no bloco”, ressaltou o compositor.
Sobre o Bloco Akomabu
Akomabu é o primeiro bloco afro do Maranhão, com 39 anos de existência. Pessoas tocam instrumentos e manifestam as ideias do movimento negro através da música e da dança pelas ruas de São Luís. o nome Akomabu, em iorubá, significa a cultura não deve morrer.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Paulinho Akomabu e Juliana Haddad)