O dia 11 de maio marca a chegada em São Luís do filme “O povo pode? – Um país pelo olhar de brasileiros”. Ele será exibido às 18h, no Bairro da Liberdade, na quadra de esportes do Instituto Iziane Castro. A entrada é gratuita, aberta ao público.
O Jornal Tambor de hoje ouviu o cineasta Max Alvim. Ele é o diretor do filme e veio à capital maranhense participar do lançamento.
(Veja, ao final desse texto, íntegra do Jornal incluindo a entrevista de Max)
A obra é um documentário. A partir de quatro trabalhadores nordestinos – três mulheres e um homem -, ele faz um registro da história recente do Brasil, a partir do golpe que tirou Dilma Rousseff da Presidência da República.
O trabalho de Max fala de identidades políticas individuais e coletivas, tratando de um representante (Lula) e dos seus representados.
Na entrevista de hoje, Max falou que buscou na construção do documentário histórias diversas e potentes. Destacando também que a identidade brasileira é moldada em uma estrutura racista e misógina.
“É fundamental a gente falar desses temas para saber como o Brasil foi construído”, disse.
Ele explicou a importância da narrativa não ter sido feita pela leitura dos cientistas políticos, mas sim da população. Assim foi possível uma imersão com o olhar, sobre o país, de quem realmente vive essas questões.
“O povo pode muitas coisas. O filme é uma reflexão sobre isso. Uma leitura da potência do povo e suas características”, explicou.
O cineasta declarou que a obra o transformou profundamente. “Me transformou em uma pessoa mais cidadã”.
Após este primeiro lançamento no bairro da Liberdade, “O Povo Pode?” será exibido em comunidades periféricas de outras capitais brasileiras, a partir de uma articulação com diferentes organizações sociais.
A partir de agosto ele será disponibilizado em diferentes redes sociais.
(Veja link do Jornal Tambor com a entrevista de Max Alvim) 👇🏿👇🏿