O Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União no Estado do Maranhão (Sintrajufe/MA) foi condenado a pagar uma indenização de 3 milhões de reais por danos morais. A decisão judicial está sendo julgada no plenário virtual do Supremo Tribunal Federal. A entidade pede que o STF julgue a resolução no plenário físico.
Para o sindicato essa condenação, consequente de uma ação movida pelo ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª região (TRT16), atinge não somente a entidade sindical, mas toda a classe trabalhadora e sua luta.
O motivo da condenação foram denúncias feitas pelo Sintrajufe/MA, tratando de nepotismo e mau uso do dinheiro público. Essas denúncias foram feitas pelo sindicato, na época em que a instituição era presidida por Paulo Rios, falecido recentemente.
Para falar sobre esse assunto o Jornal Tambor de quinta-feira (18/04) entrevistou Fredson Costa e Saulo Arcangeli, coordenadores-gerais do Sintrajufe/MA.
(Veja, abaixo, a edição completa do Jornal Tambor com a entrevista de Fredson Costa e Saulo Arcangeli)
A entidade sindical acredita que a condenação é injusta e também é um ataque aos trabalhadores e trabalhadoras.
Segundo Fredson, até o momento votaram contra o sindicato o ministro Cristiano Zanin, o ministro Alexandre de Moraes e a ministra Cármen Lúcia.
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“Estamos fazendo uma campanha não só em defesa do Sintrajufe, mas também do sindicalismo. Porque punir um sindicato no exercício da sua atividade é algo que afronta a Constituição Federal, e isso é inaceitavel”, enfatizou o sindicalista.
Saulo ressaltou que essa luta democrática a favor da liberdade sindical e contra o nepotismo deve ser apoiada por toda a sociedade e organizações sociais.
O Sintrajufe/MA lançou uma petição pública a favor da entidade. O link para assinar o documento pode ser acessado aqui.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Fredson Costa e Saulo Arcangeli)