O documentário Maria Parteira tem como temática as experiências e vivências de parteiras através da história da maranhense Dona Maria.
A obra traz uma reflexão sobre a importância do ofício de parteiras e a forma como esse trabalho foi sendo desvalorizado com o tempo.
Em São Luís, o filme estreou no Dia Internacional da Mulher, 08 de março, no Palacete Gentil Braga. O lançamento foi durante a Mostra Cinema Pós-Colonial Maranhense, de iniciativa da Escola de Cinema do Maranhão.
Para falar sobre esse assunto, o jornal Tambor de sexta-feira (08/03) entrevistou Marla Silveira. Ela produziu e dirigiu o documentário.
(Veja, abaixo, a edição completa do Jornal Tambor com a entrevista de Marla Silveira)
Segundo a diretora, a obra demonstra as realidades da profissão de parteira e os desafios do ofício para se manter nos dias atuais.
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“É um filme que traz muita verdade sobre a realidade de uma mulher que tem esse trabalho há mais de 40 anos. Que não cobra por ele e que vive desse oficio”, comentou Marla.
A cineasta falou ainda que obras como essas resgatam a memória e contribuem para a transformação social. Têm uma grande importância para a cultura e a educação.
Ela lembrou que o filme recebeu financiamento do governo do Maranhão, por meio de edital. Marla destacou que é fundamental que leis de incentivo para apoio cultural, sejam efetivadas nos municípios de maneira transparente e honesta.
Sobre a obra
De viés etnográfico, Maria Parteira é atravessado pelo cotidiano de Dona Maria e em como esse ofício de parteira é estruturante para sua vida.
Nascida no interior do Maranhão, Dona Maria foi quebradeira de coco, trabalhou na roça e começou a vida de parteira prestando assistência a mulheres indígenas Guajajara em Barra do Corda, Maranhão. Vive em São José de Ribamar e em Sertãozinho, povoado do município de Icatu.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Marla Silveira)
Tenho a honra e o prazer de trabalhar com essa mulher incrível