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Visibilidade trans! Avanços são pequenos e significativos

Foto: Divulgação

A falta de representatividade de pessoas trans e travestis na mídia, ao longo da história do Brasil, contribuiu para o processo de exclusão, violação e marginalização dessas pessoas.

É necessário lembrar que há uma reparação histórica com a população transexual. É preciso também reafirmar a necessidade de evidenciar, celebrar e fortalecer as conquistas e lutas dessa comunidade.

Para falar sobre esse assunto, o Jornal Tambor de segunda-feira (29/01) entrevistou Maitê Sousa e Júlia Naomí.

Maitê é educadora, cientista social e produtora audiovisual. Também coordena o Núcleo de Diversidades e Relações Étnico-Raciais no Instituto Estadual de Educação, Ciências e Tecnologia do Maranhão (IEMA).

Júlia é mestra em Psicologia pela UFMA e pesquisadora de gênero, raça, sexualidade e cultura.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Maitê Sousa e Júlia Naomí)

Júlia falou que os meios de comunicação contribuem para objetificação e demonização de corpos trans no meio social. “A transfobia é estrutural e a mídia fez parte disso”, disse a pesquisadora.

Leia também: Os desafios de ser pessoa trans no Maranhão

Já Maitê destacou que ainda há muito a avançar. Principalmente em políticas de segurança, trabalho, saúde, educação e moradia para a comunidade trans.

Porém ao longo das últimas décadas, pessoas trans tiveram vitórias significativas, fruto da luta de movimentos e organizações sociais.

A educadora lembrou que entre as conquistas estão o direito de reivindicar adoção do uso do nome social; a legalização de cirurgias de redesignação sexual; além da representação das deputadas federais Erika Hilton (PSol) e Duda Salabert (PDT). Duas mulheres trans.

Erika Hilton (PSol) e Duda Salabert (PDT)

Para Júlia, os avanços, ainda que pequenos, representam passos importantes na luta por mais inclusão e direitos das pessoas transexuais e travestis.

“Pessoas trans devem ser representadas em diferentes espaços de poder, só assim seremos notadas como seres humanos. Sobreviver é um ato político para nós”, completou a pesquisadora.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Maitê Sousa e Júlia Naomí)

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