No Dia da Consciência negra, 20 de novembro, foi lançada a exposição fotográfica “Seres: o amor tece o amanhã”, no Palacete Gentil Braga. Ação é desenvolvida pelo grupo de pesquisa da UFMA “Comunicação Tecnologia e Economia” (ETC).
O objetivo é expor a beleza negra e apresentar o amor como uma tecnologia capaz de reparar os danos causados pelo racismo.
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De acordo com Sylmara Durans, pesquisadora do ETC, que está na direção, “a exposição é pensada para trazer outras formas de mostrar pessoas negras, partindo de uma perspectiva de afirmação da vida e da beleza. Como uma ferramenta antirracista”.
A atividade também faz uma crítica aos algorítmicos que representam pessoas negras de forma pejorativa na internet. Segundo a diretora, as plataformas digitais são construídas com estes valores racistas.
As obras são de cinco fotógrafos: Adalberto Melo, Bruno Goulart, Gabriel Jansen, Isys Basola e Raul Pontes.
A ação foi pensada a partir do texto “Racismo e Algoritmo: Estaria a humanidade vivendo em um ciclo de perpetuação de preconceitos?”, escrito por Isys Basola, estudante de Jornalismo da UFMA e pesquisadora do ETC. A curadoria das imagens foi coordenada pela professora Patrícia Azambuja.