O Movimento UFMA Democrática com Compromisso Social está propondo uma unidade na eleição para reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), pleito que deverá acontecer no próximo mês de maio.
Para falar sobre o processo eleitoral dessa instituição, o Jornal Tambor desta quarta-feira (29/03), ouviu o professor Antônio Gonçalves, do departamento de Medicina da UFMA.
(Veja, ao final deste texto, a edição do Jornal Tambor com a entrevista de Antônio Gonçalves)
Antônio diz que o Movimento tem a tarefa histórica de democratizar a UFMA, tirando a instituição do obscurantismo, do autoritarismo e da negação da ciência.
Ex-presidente do ANDES e também da APRUMA, o professor defende uma agenda e diz que o Movimento tem o professor Luciano Façanha, do departamento de Filosofia, como pré-candidato a reitor.
Segundo Antônio, é necessário que haja uma eleição mais “democrática” e com maior participação dos técnicos e dos alunos. Ele disse que as eleições na UFMA ainda seguem um modelo defasado de votação e que é preciso avançar para uma votação mais direta.
“O que se faz é uma consulta à comunidade. E essa consulta ela serve de parâmetro para uma eleição indireta, que vai elaborar uma lista tríplice, para ser submetida ao presidente da república. Esse processo precisa ser aprimorado”, relatou o professor.
O professor ressaltou que a centralização de Poder na UFMA ainda é um “problema”, e que é necessário romper essa “estrutura” enraizada há pelo menos 25 anos, sob influência do atual reitor Natalino Salgado.
“O que se vai fazer não é uma eleição democrática. É o Conselho Universitário que vota e elabora a lista, um processo antidemocrático. A nossa visão de construção de uma universidade tem que ser uma visão horizontalizada e não verticalizada, em que o docente tem o maior peso no voto do que o técnico e o estudante”, complementou Antônio Gonçalves.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Antônio Gonçalves)