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Até quando? Piquiá de Baixo sofre com “nova” poluição!

imagem: Aço Verde do Brasil e Cimento Verde do Brasil

Os moradores do bairro Piquiá de Baixo, localizado a 15 km de Açailândia (MA), estão sofrendo com problemas de saúde devido à fumaça emitida por empresas que estão instaladas no local, vizinha das casas, bem junto da comunidade.

Além da fumaça tóxica, a infraestrutura no bairro deixa a desejar. A Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) e o Ministério Público foram acionados.

Para falar sobre o problema que está atingindo a comunidade, o Jornal Tambor desta quarta-feira (09/11) entrevistou Valdênia Paulino. Ela é advogada, mestre em direito social, doutora em serviço social e integrante da equipe de fortalecimento comunitário da Justiça nos Trilhos.

(Veja, ao final desse texto, a edição do Jornal Tambor com Valdênia Paulino)

A instalação do Projeto de Mineração Carajás, na década de 1980, provocou alterações significativas na vida da comunidade Piquiá de Baixo, que hoje é uma das mais impactadas pelas atividades ligadas à mineração. Há 18 anos os moradores lidam com problemas de infraestrutura, ausência de segurança, transporte e saúde pública, o que dificulta o acesso a melhores condições de vida dessas pessoas.

Recentemente a comunidade inteira denunciou as problemáticas do bairro, entre elas a poluição do ar, que começou desde a chegada de empresas no local. “Há cerca de dois meses os moradores denunciaram uma fumaça muito poluente que tem entrado dentro das suas casas”, explicou Valdênia.

Segundo a advogada, as residências atingidas pela fumaça ficam próximas ao local de instalação das empresas Aço Verde do Brasil (AVB) e Cimento Verde do Brasil (CVB). Os moradores relataram que a fumaça tóxica causou alergia na pele, infecção na vista, cansaço e problemas respiratórios em adultos e crianças.

Valdênia disse que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente não se pronunciou diante do caso. Por isso, a Associação de Moradores de Piquiá de Baixo, juntamente com o Justiça nos Trilhos, entraram com uma denúncia ao Ministério Público para cobrar um posicionamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente em relação à regularização das empresas citadas. “Já fazem semanas que a denúncia foi feita e não tivemos respostas. Estamos diante de uma situação grave de saúde pública”.

Ao final da entrevista Valdênia reiterou que é preciso que as autoridades competentes do município tomem alguma providência para não comprometer ainda mais a saúde e bem estar das pessoas que moram no bairro.

(Veja abaixo, em nosso canal do Youtube, o Jornal Tambor com a entrevista completa de Valdênia Paulino)

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