Movimentos sociais se reuniram ontem (terça, 18) na praça Deodoro, em São Luís, como parte do ato nacional “Estudantes e Educadores com a Democracia”. O protesto reuniu representantes de instituições, escolas e sindicatos da capital para se posicionar contra os ataques do candidato Jair Bolsonaro à educação pública. Os atos foram realizados em mais de 70 cidades em 21 estados e no Distrito Federal.
O posicionamento é contra o extenso sucateamento das instituições públicas de ensino, consequência do governo Bolsonaro e da má-gestão de recursos para a educação. No início de outubro, o Ministério da Educação anunciou um corte de mais de R$ 1 bilhão para o custeio da educação superior. A decisão foi revogada, mas faz parte de um projeto de cortes contínuo: em junho e julho deste ano, cortes da mesma quantia foram divulgados.
A diretora-geral da Apruma, professora Ilse Gomes Silva, diz que o ato foi um sucesso. “Fizemos uma atividade unificada com os sindicatos, estudantes e centrais sindicais. Essas parcerias responderam à nossa convocatória e participaram das atividades do dia 18”, explicou. Ela cita que os movimentos dialogaram com a população e fizeram campanha para a candidatura do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva.
A atividade foi organizada pelo Diretório Acadêmico da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), a Sindeducação, a Apruma, SindUema, Movimento Correnteza, União Nacional de Estudantes (UNE), União da Juventude Socialista (UJS), Juntos, Andes, Sinasefe, HISTEDBR, Coletivo de Trabalhadores e Trabalhadoras da Educação Pública Básica e o Centro de Estudos Político-Pedagógicos.