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Açailândia! Professor é assassinado e vítima de calúnia

Professor Neylson Oliveira da Silva/ PSTU-MA

O professor universitário Neylson Oliveira da Silva foi assassinado em Açailândia (MA), no dia 10 de agosto. Seu corpo foi encontrado no terreno baldio, no bairro Laranjeiras. Além do crime bárbaro, foi deflagrada uma onda de calúnias a memória vítima.

Neylson, era professor da Universidade Estadual da Região Tocatina do Maranhão (UEMASUL), defensor dos direitos humanos, da luta dos trabalhadores, da causa LGBTQIA+ e militante do PSTU.

O Jornal Tambor dessa segunda-feira (15/08) entrevistou a assistente social e amiga de Neylson, Ana Raíssa Mendes, o comunicador popular e assessor da Justiça nos Trilhos José Carlos Silva e o militante do PSTU e da CSP Conlutas, Wagner Silva. Eles falaram sobre a violência contra Naylson, num cenário de ataques a ativistas de diretos humanos e minorias no Brasil.

(Veja abaixo, a edição completa do Jornal Tambor, incluindo a entrevista com Ana Raíssa Mendes, José Carlos Silva e Wagner Silva)

O Brasil, pelo quarto ano consecutivo, é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+. A morte de Neylson, revela uma escalada de ódio, passando por tiros e até calúnia.

Wagner falou que o professor sempre lutou por causas que acreditava e que infelizmente a mídia tradicional promoveu uma tentativa de “criminalizar” o Neylson, como se ele fosse usuário de drogas, tendo relação com traficantes. “Isso não é verdade, repudiamos isso”, comentou o militante.

Segundo Ana, Neylson era “querido por todos”. Ela diz que as “informações” que estão sendo disseminadas pela mídia sensacionalista, contribuem ainda mais para a impunidade do crime. “Neylson é uma inspiração para tantos jovens da comunidade onde ele vivia”, pontuou.

Os entrevistados argumentaram que até o momento existe uma ação insatisfatória da polícia, contribuindo para a desinformação.  Para José, o crime foi abordado pela imprensa local de maneira violenta e caluniosa. “Quando entramos nessa discussão de machismo, racismo e LGBTfobia, na cidade, há uma tentativa de tentar diminuir essa discussão e jogar outra”, completou.

(Veja abaixo a edição completa do Jornal Tambor, com a entrevista de Ana Raíssa Mendes, José Carlos Silva e Wagner Silva). 👇🏿👇👇🏼

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