Foto: divulgação Uma educação pública e realmente de qualidade é caminho para uma sociedade que se propõe democrática, com inclusão e justiça social.
Esse assunto foi tratado, nessa quinta-feira (02/06), no Jornal Tambor. A entrevista foi com Virgínia de Azevedo Neves, procuradora do Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA).
O tema da entrevista foi o recente programa de combate e fiscalização ao Trabalho Infantil no Maranhão, que está sendo conduzido pelo MPT-MA, integrado com outras instituições.
(Veja, ao final desse texto, a íntegra do Jornal Tambor com a entrevista de Virgínia).
A procuradora falou sobre o que ela tem visto nas inspeções, dos avanços e recuos do combate ao trabalho infantil, da volta da fome no país, da fundamental importância da educação pública nesse processo, dos evidentes preconceitos de classe em relação a essa questão das crianças e adolescentes, da relação direta entre trabalho infantil e trabalho escravo.
Virgínia também enfatizou as garantias que a Constituição Federal brasileira dá a todas as crianças do país, onde elas são apontadas como “prioridade absoluta”. Uma garantia que não é observada, como deveria.
Na entrevista, foram citadas as inspeções realizadas nos municípios de Itapecuru-Mirim, Vargem Grande e Chapadinha, em parceria com a Superintendência Regional do Trabalho, onde 16 adolescentes foram encontrados em situação de trabalho infantil, inclusive num lixão.
A assessoria do MPT-MA informa que a fiscalização encaminhará aos gestores públicos dos municípios os casos identificados.
A partir daí é necessário o acompanhamento das famílias das vítimas, incluindo a observação da frequência escolar das crianças e dos adolescentes e a eventual inclusão dos pais em programas de assistência social.
(Veja, abaixo, o Jornal Tambor e a entrevista com Virginia de Azevedo Neves) 👇🏾👇👇🏽