Os donos de empresas de ônibus que exploram o serviço de transporte público de São Luís, lucram fortunas e oferecem um péssimo serviço a cidade, ofereceram hoje (25) um aumento de 2%, para os trabalhadores em greve. A categoria não aceitou e a greve continua.
Hoje, esses empresários estão simplesmente se negando a pagar os trabalhadores, tendo empresas com até três meses de salários dos seus funcionários atrasados.
E uma coisa é absolutamente certa: esse atraso pode ser por qualquer coisa, menos por falta de dinheiro…
Enquanto isso, o serviço oferecido por esses empresários de ônibus, para a população de São Luís, é o pior possível (veja debate de hoje no Jornal Tambor). Basta andar na cidade e/ou conversar com os usuários. É fácil constatar.
Desrespeito dos empresários
Essa “proposta” de 2% foi feita após mais de seis horas de reunião, realizada hoje (25/10), na sede da Prefeitura de São Luís. A greve vai amanhã para o seu sexto dia.
Segundo o Sindicato dos Rodoviários, o prefeito Eduardo Braide se comprometeu a apresentar, até a próxima quinta-feira (28), “uma medida para a solução do impasse”. Essa medida não passa (nem pode passar) por aumento do preço da passagem.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão, Marcelo Brito, afirmou que “o sentimento é de frustração. Os empresários seguem com a intransigência deles, em não oferecer uma proposta digna aos trabalhadores”.
Marcelo lembra ainda que os trabalhadores “atuam na precariedade, arriscando a própria vida, que quando não são ameaçados por criminosos, se expõem a Covid-19. Realizamos atividade essencial e, sem dúvida, merecemos mais respeito por parte dos patrões”.