Da Agência Tambor 17/05/2022
Professores maranhenses das universidades públicas, da rede pública estadual e municipal consideram um absurdo cogitar voltar às aulas, sem vacinas pra todos, sem medidas sanitárias eficazes, enfim, sem segurança para alunos, trabalhadores da educação, suas famílias e a sociedade de um modo geral.
Para tratar desse assunto fundamental, o Jornal Tambor ouviu nesta segunda-feira (17/05), a professora Maria Dolores Silva e o professor Micael Carvalho, ambos do movimento sindical.
(Veja abaixo a entrevista completa em vídeo e também áudio).
Esses professores maranhenses e suas organizações estão mobilizados contra a aprovação do Projeto de Lei PL 5.595/2020, que está tramitando na Câmara Federal, com o objetivo de tornar a educação um “serviço essencial”, com o retorno imediato das aulas presenciais.
Na entrevista ao Jornal Tambor, Micael disse que “educação é um direito não é serviço” e que o Projeto de Lei já começa errado daí.
Professor do Colégio Universidade (COLUN /Ufma) e secretário geral da Apruma (o Sindicato dos professores da UFMA), Micael diz que o projeto tem por objetivo atender ao interesse dos que enxergam a educação como mercadoria.
A professora Dolores, que é licenciada em Filosofia, professora da rede pública estadual e municipal e diretora do SINDEDUCAÇÃO, disse que voltar às aulas presenciais, sem ter todo mundo vacinado, “é contribuir com o genocídio”. “Voltar as aulas sem vacina é chacina”, disse ela.
☝🏿 No canal da Agência Tambor, no YouTube, assista o programa completo, incluindo a entrevista dos professores Micael e Dolores.
Ouça também o áudio, só com a entrevista, pela plataforma Spotify: