No dia 24 de janeiro, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizou, em Belém (PA), a reunião da Coordenação Nacional do MST – um ato político de compromisso com a Reforma Agrária e com o Brasil.
Na véspera, ocorreu a posse da direção nacional da mesma organização de trabalhadores rurais.
Cerca de 400 dirigentes e militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra estiveram presentes na reunião para debater os caminhos da organização para 2025.
Representantes de 23 estados e do Distrito Federal participaram da atividade, que teve como foco a avaliação das ações realizadas e o planejamento das lutas pela terra e pela Reforma Agrária no período que se inicia.
(Veja, ao final deste texto, o Jornal Tambor com a íntegra da entrevista de Vânia do MST)
Durante a atividade foi lançada a Cúpula dos Povos para sua Coordenação Nacional, com o objetivo de dar visibilidade e amplificar as vozes daqueles que lutam pela defesa ambiental, pela Reforma Agrária Popular e pela valorização da vida acima do lucro.
Para falar sobre esse assunto, o Jornal Tambor de terça-feira (28/01) entrevistou Gilvânia Ferreira da Silva, a Vânia do MST. Ela é pedagoga, militante do Movimento no Maranhão e integrante da Coordenação Nacional do MST, instância máxima da organização, a mesma que empossa a direção.
Segundo a integrante nacional do MST, a reunião foi o momento para reafirmar o compromisso do movimento em priorizar e fortalecer a reforma agrária no país, com a mobilização popular em defesa da soberania alimentar, da democratização do acesso à terra e da construção de um projeto popular para o Brasil.
No Maranhão, Vânia falou sobre as principais perspectivas, avanços e desafios que diversos povos tradicionais enfrentam na luta contra a violência no campo, crise climática e outros fatores que prejudicam o avanço da transformação social.
“Reafirmamos nosso compromisso na luta pela terra e pela reforma agrária e nosso compromisso de pensar o movimento desde da base, na política de aliança e na construção de um país mais digno, justo e bonito para todos e todas”, afirmou a militante.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Vânia do MST)