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Funk do proletariado: inspiração na diversidade cultural das periferias de SL

Gravação do clipe Funk do Proletariado, do cantor Beto Ehong

O Funk do Proletariado, do cantor Beto Ehong, é uma música inspirada na diversidade cultural presente nas periferias de São Luís.

O Videoclipe foi gravado no bairro da Liberdade, conhecido como o maior quilombo urbano da América Latina.

Esse trabalho mobilizou moradores, comércios locais e praças. O projeto, que mistura ritmos do Tambor de Crioula e reggae, busca trazer uma reflexão para assuntos diversos, principalmente relacionados à juventude periférica e a violência política.

Com trechos como “Senta a foice e o martelo na elite cafona, vagaba e branquela”, a música faz uma crítica a esse modelo econômico e politico atual em nossa sociedade, que ao longo dos séculos vem provocando a desigualdade social entre as nações.

A música e o videoclipe tem previsão de serem lançados nas plataformas digitais, em fevereiro deste ano.

O projeto foi custeado com a Lei Paulo Gustavo, e contou com a colaboração de vários trabalhadores culturais e moradores do bairro da Liberdade.

O Jornal Tambor de sexta-feira (17/01) entrevistou os artistas Val Cor e Beto Ehong, que estão juntos nesse projeto do Funk do Proletariado.

(Veja, ao final deste texto, o Jornal Tambor com a íntegra da entrevista de Val Cor e Beto Ehong)

Val disse que o projeto buscou valorizar e dar visibilidade para as pessoas que trabalham todos os dias para garantir seu sustento no final do mês, principalmente, aqueles que vivem nas periferias.

“Foi um trabalho muito bom de fazer parte. As pessoas foram super acolhedoras com a gente, ajudaram muito. O bairro da Liberdade ele pulsa cultura. O projeto deu oportunidade e palco para essas pessoas, que merecem , mas às vezes não tem essa mesma oportunidade”, afirmou a artista.

Beto reforçou que o Funk do Proletariado “é para dialogar principalmente com os jovens”. O cantor explicou que o funk é cultura e serve também para conscientizar as pessoas sobre a pluralidade humana.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Val Cor e Beto Ehong)

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