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Trabalhadores da CAEMA não abrem mão dos seus direitos

Trabalhadores reivindicam contraproposta ao pagamento do Dissídio Coletivo

Trabalhadores e trabalhadoras da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) reunidos em assembleias no local de trabalho e nas regionais decidiram permanecer ‘vigilantes’ para cobrar da companhia direitos trabalhistas a que tem direito.

Os trabalhadores e trabalhadoras decidiram reivindicar que a Caema apresente uma contraproposta ao pagamento do Dissídio Coletivo, o mais breve possível.

Segundo a diretoria do Sindicato dos Urbanitários do Maranhão (STIU/MA), essa e outras resoluções dos trabalhadores são respostas a falta de compromisso e de diálogo da direção da Caema com a categoria.

No caso do Dissídio Coletivo, conforme compromisso firmado em mesa de negociação, no dia 04 de dezembro de 2024, a Caema se comprometeu a apresentar uma contraproposta cinco dias depois, 09, e nunca deu nenhuma satisfação à categoria.

Os trabalhadores também decidiram realizar uma nova assembleia na 1ª quinzena de janeiro de 2025 e, caso a contraproposta não atenda os interesses dos trabalhadores, haverá deliberação de paralisação e passeata rumo ao Palácio do Governo do Estado.

A direção do Sindicato lembrou que a Caema foi à Justiça para impedir que a entidade fizesse assembleia dentro do pátio da empresa, inclusive com multa estabelecida para a entidade classista e para cada dirigente.

“A atitude da empresa, diante de uma assembleia pacífica, demonstra claramente que o presidente Marco Aurélio tenta intimidar nossa organização sindical e a nossa mobilização”, enfatizou em nota o STIU/MA.

Com isso, assinalou ainda o STIU: “O presidente da Caema submeteu os trabalhadores e as trabalhadoras a um sol escaldante e a um grande desconforto, no entanto, não conseguiu o seu objetivo: nos intimidar. Se for preciso, vamos à porta da empresa, à rua, para Palácio dos Leões, com chuva ou sol”.

Por fim, o Sindicato destacou que “a Diretoria da Caema precisa entender, de uma vez, que o caemeiro e a caemeira não fogem à luta e que o Sindicato dos Urbanitários do Maranhão não se vende, não se rende, há 40 anos…e assim seguirá”.

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