Seguindo a Agenda Novembro Negro, a XVIII Marcha da Periferia, em São Luís (MA), vai acontecer no dia 30 de novembro, às 16h. A concentração será no Viva Fé em Deus.
O tema escolhido para a edição deste ano é “Reparação Histórica”. A marcha tem como principal objetivo protestar contra a falta de políticas públicas e o aumento da violência policial contra o povo negro, denunciando o extermínio de adolescentes e jovens de nossas periferias.
Na capital maranhense, a Marcha já ocorre desde 2006 e, ao longo dos anos, vem agregando cada vez mais movimentos periféricos, com suas pautas sobre resistência e segurança pública.
O Jornal Tambor de terça-feira (19/11) entrevistou Kimberlly Serejo.
Kimberlly é estudante de Serviço Social, militante do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) e do Coletivo Rebeldia.
(Veja, ao final deste texto, a íntegra da entrevista de Kimberlly Serejo)
Kimberlly disse que a marcha mobiliza a juventude, movimentos culturais e artísticos e a sociedade para se unirem por uma construção de mundo melhor e mais justo para todos.
“É uma mobilização que surge na periferia de São Luís e possui todo um histórico de luta que se espalhou pelo Brasil inteiro. Sabemos que as problemáticas que atingem o nosso estado atingem também o restante do país”, afirmou a militante.
A estudante de serviço social falou que a marcha resgata o 13 de maio, reconhecido oficialmente como o Dia da Abolição da Escravatura no Brasil. No entanto, segundo Kimberlly, na prática, foi uma abolição sem reparação para a população negra, sem direitos e sem nenhuma garantia de integração social para os negros.
“A sociedade precisa se organizar e ir para as ruas reivindicar seus direitos. Estamos convidando todos aqueles para somar e caminhar conosco neste dia”, destacou e concluiu Kimberlly.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Kimberlly Serejo)
Já participou? Pesquisa com a Agência Tambor está em pleno processo. Acesse o link: https://forms.gle/1WJwK1P5VVNPz7JC9