A Associação Cultural José Martí (ACJM) e outros movimentos sociais estão promovendo uma Campanha Nacional de doações para aliviar o sofrimento do povo cubano.
Recentemente, Cuba sofreu graves consequências devido ao apagão energético, além do bloqueio econômico e midiático imposto há décadas pelos Estados Unidos.
Além da ACJM, a campanha no Brasil conta com o apoio do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (CEBRAPAZ), da Rede de Intelectuais e Artistas em Defesa da Humanidade (REDH), da Rede Continental Sul-Americana e Caribenha de Solidariedade com Cuba e da Câmara Empresarial Brasil-Cuba.
A Agência Tambor também está engajada na Campanha. Em São Luís, as doações de alimentos não perecíveis, medicamentos, produtos de higiene e limpeza estão sendo recebidas no Solar Cultural da Terra Maria Firmina dos Reis, na Rua Rio Branco, Centro.
As doações em dinheiro podem ser realizadas via PIX 34.131.511/0001-64 (CNPJ da Câmara Empresarial Brasil-Cuba).
O Jornal Tambor de terça-feira (29/10) entrevistou Regina Galeno, pedagoga e integrante da Associação José Martí.
(Veja ao final deste texto a íntegra da entrevista com Regina Galeno)
Segundo Regina, a campanha tem como objetivo apoiar o povo cubano e mostrar que o país não está sozinho. Ela ressaltou a importância de unir forças, afirmando que esta é uma luta de todos os países que defendem a democracia e a paz mundial.
“Cuba está em uma emergência humanitária. A Associação José Martí e vários movimentos sociais brasileiros se uniram para mobilizar a população em um ato de solidariedade e amor”, declarou a pedagoga.
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Regina lembrou que Cuba tem resistido e superado diversos desafios, como a pandemia de Covid-19. Ela destacou que, devido ao bloqueio econômico, Cuba precisou desenvolver sua própria vacina, uma vez que o povo cubano não teve acesso às vacinas distribuídas em outros países.
Ela afirmou que “assim é a luta de Cuba, uma luta para que seu povo tenha acesso soberano a um desenvolvimento que é negado desde a Revolução Cubana”.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor com a entrevista completa de Regina Galeno)