Os eleitores de São Luís votaram a favor da passagem gratuita para estudantes de São Luís. Foram 89,91% dos votos a favor do Passe Livre.
Depois da mobilização, os movimentos estudantis agora estão cobrando a efetivação imediata do que foi decidido nas urnas.
Os alunos e alunas dizem ser importante a sua participação em audiências que irão tratar do Passe Livre Estudantil na Câmara de Vereadores de São Luís.
Para eles essa proposta é urgente para a população e deve ser implementada.
O Jornal Tambor de quinta-feira (17/10) entrevistou Patrícia Pinto, Kimberlly Serejo e Afonso Sodré sobre o assunto.
Kimberlly é estudante de Serviço Social da UFMA e integra o Coletivo Rebeldia.
Patrícia é estudante de Filosofia da UFMA e integra o Coletivo Juntos.
Afonso é estudante de Filosofia da UEMA e integra o Movimento Correnteza.
(Veja, ao final deste texto, a íntegra da entrevista de Gabriel no Patricia Pinto, Kimberlly Serejo e Afonso Sodré)
Para Sodré o Passe Livre vai beneficiar principalmente aqueles estudantes pobres que não têm dinheiro para se deslocarem todos os dias.
“O principal interessado é a população. Nós estamos falando de tirar esse dinheiro para pagar passagem e ser direcionado para outras coisas como lazer, saúde, educação e fazer o processo de mobilização nos bairros, escolas, universidades”, ressaltou Sodré.
Segundo Patrícia, 30% da população de São Luís transita atualmente, pela cidade, a pé ou de bicicleta. Demonstrando a necessidade que a população tem do transporte gratuito.
“Mais que uma necessidade é um direito. Conseguimos aprovar no plebiscito o Passe Livre Estudantil agora é urgente a regulamentação, porque enquanto não tiver essa implementação a realidade vai continuar sendo a mesma de uma cidade que não é acessível a todos”, pontuou a integrante do Coletivo Juntos.
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Kimberlly falou quea é hora de cobrar os gestores públicos eleitos para tornar possível a implementação do Passe Livre na cidade. Ela destacou que essa proposta vai reduzir as desigualdades.
“Vai incentivar a permanência estudantil nas universidades e escolas. Essa vai ser uma luta muito grande e vamos conseguir sim para que a gente tenha acesso a uma cidade mais igualitária”, disse ela.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Patricia Pinto, Kimberlly Serejo e Afonso Sodré)]