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Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA mantém canais abertos com a sociedade

Legenda: Comissão de Direitos Humanos em visita à comunidade de Itapecuru | Foto: Divulgação

Derliane Santos é uma jovem mulher negra e advogada, que assumiu, no final de junho, a presidência da Comissão de Direitos Humanos da OAB-Maranhão, onde já atuava há três anos.

Essa Comissão pode desempenhar um papel importante em um estado marcado pelas mais diferentes formas de violações direitos humanos, resultado de alianças entre os poderes públicos e privados.

A advogada participou de uma visita de Escuta Ativa, promovida pela Comissão, que ocorreu em comunidades quilombolas no Maranhão. O objetivo foi ouvir as demandas e conhecer a real situação das inúmeras famílias que vivem nesses territórios.

A ação foi realizada em quatro quilombos no município de Itapecuru-Mirim.

Em entrevista ao Jornal Tambor, na segunda-feira (07/10), Derliane falou sobre suas ideias e ações voltadas para a pauta das violações de direitos humanos no estado.

Leia também: Passe Livre em 2025! Franklin Douglas afirma que Eduardo Braide deve solicitar revisão da Lei de Diretrizes Orçamentárias

(Veja, ao final deste texto, o Jornal Tambor com a íntegra da entrevista de Derliane.)

Derliane destacou que, durante a visita aos quilombos, a Comissão de Direitos Humanos encontrou diversas famílias desamparadas, sem acesso adequado a políticas de saúde e educação.

“Encontramos um cenário totalmente devastado, com ausência de políticas públicas. Falta de escolas e uma estrutura deteriorada nos postos de saúde. Constatamos uma falta de sensibilidade do poder público em atender a essas demandas”, ressaltou a advogada.

Para a presidenta da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, há desafios que precisam ser enfrentados. Uma das soluções passa pela garantia e efetivação de políticas públicas para essas populações.

Derliane Santos presidenta da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA | Foto: Arquivo Pessoal

A advogada afirmou: “Precisamos avançar na luta em defesa dos direitos humanos. O estado precisa reconhecer esse problema e não utilizar sua força para promover leis que prejudiquem essas comunidades.”

Sobre os planos da Comissão de Direitos Humanos, Derliane ressaltou que os trabalhos continuam e que os principais canais de atendimento estão abertos para a sociedade.

Acesse o site da Comissão aqui: https://www.oabma.org.br/comissoes/comissao/comissao-de-direitos-humanos#contato

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor com a entrevista completa de Derliane.)

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