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Militante do Movimento Negro propõe criação de Secretaria de Igualdade Racial em São Luís

Marinildes Martins | Foto: Divulgação

A candidata a vereadora de São Luís pelo PDT, Marinildes Martins, apresenta em sua campanha propostas que dialogam com pautas como a promoção de educação antirracista; a criação de creches; políticas públicas de combate à violência contra a mulher; e a implementação da política de promoção da igualdade racial e suas esferas.

Entre essas propostas, está a criação da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e da Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial.

O Jornal Tambor, na edição de quinta-feira (03/10), entrevistou Marinildes Martins. Ela é mulher preta, jornalista de formação, mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP, militante do Movimento Negro e do feminismo negro, além de ativista de direitos humanos.

Leia também: Memória do Bairro! Mary Ferreira propõe resgate da história para realização de políticas públicas

(Veja, ao final deste texto, o Jornal Tambor com a íntegra da entrevista de Marinildes Martins)

Marinildes destacou que é preciso haver mais representatividade na Câmara de Vereadores de São Luís. A candidata acredita que uma câmara mais representativa e comprometida garante e viabiliza projetos de interesse da população.

A militante afirmou que um dos desafios que explicam a falta de representatividade em vários espaços de poder social e político é o racismo estrutural.

“Isso nos impossibilita em todas as esferas. O que a gente vê hoje é uma grande parcela de homens brancos legislando sobre a vida de todo mundo, sobre uma realidade que eles não vivem, que é o machismo, o racismo, a pobreza”, comentou Marinildes.

Ela destacou que “a maioria dos projetos elaborados na Câmara Municipal de São Luís para a população da cidade desfavorece principalmente as mulheres pretas, porque não são pensados por nós e nem para nós”.

A candidata ao cargo de vereadora em São Luís lembrou que cresceu no bairro da Liberdade e, desde jovem, tinha um senso de justiça, algo que mais tarde a motivaria a entrar na política.

“Na Liberdade, ainda pequena, eu não lembro de ter tido amigos brancos na minha infância. Meus amigos passavam por diversas situações de racismo, e eu via aquilo e queria resolver. Eu sempre fui muito justiceira”, explicou a militante.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Marinildes Martins)

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Washington K R Lima

Sou Washington prof universitário e começo por parabenizar toda a equipe Tambor.


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