Os movimentos estudantis estão mobilizados pelo voto 1 (sim), que é número em favor do passe livre estudantil, na urna eletrônica das Eleições municipais em São Luís.
No dia 6 de outubro, as eleitoras e eleitores da caital escolherão pela gratuidade do transporte público para estudantes.
O passe livre estudantil é fundamental para garantir o direito à cidade para a população ludovicense e é sobretudo um direito humano.
A ordem de votação será: vereador(a), prefeito(a) e, por fim, a decisão sobre o passe livre estudantil.
Para falar sobre esse assunto o Jornal Tambor de quinta-feira (26/09) entrevistou Maria Clara, Pat do Juntos e Afonso Sodré.
Maria é estudante de Ciências Sociais da UFMA, e integra o movimento Correnteza.
Pat é candidata a vereadora em São Luís pelo PSOL, coordenadora do coletivo de Juventude Juntos e militante ecossocialista.
Afonso é presidente municipal da UP, estudante de Filosofia da UEMA e militante do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB).
(Veja, ao final deste texto, o Jornal Tambor com a íntegra da entrevista de Maria Clara, Pat do Juntos e Afonso Sodré)
Segundo Pat, é importante que as pessoas votem em candidatos comprometidos com pautas de interesse da cidade, como é o caso do Passe Livre, para garantir a continuidade da discussão dentro da Câmara Municipal de São Luís.
Para Afonso e Mary, a gratuidade da passagem de ônibus garantirá a permanência do aluno e aluna dentro da escola e das universidades públicas e privadas.
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Os estudantes lembraram que a maioria dos estudantes que utilizam o transporte coletivo de São Luís são de famílias pobre. Nem todos podem arcar com os custos das passagens e isso prejudica a sua educação, ja que a pessoa deixa de ir para aula por não ter o dinheiro para a passagem.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Maria Clara, Pat do Juntos e Afonso Sodré)