A Feira Emaranhadas proporciona a criação de uma rede de contatos para fomentar e dar visibilidade aos trabalhos de mulheres empreendedoras que resistem e preservam práticas sustentáveis dentro de seus territórios.
Em alusão ao Dia da Amazônia, a 3ª edição ocorrerá no dia 5 de setembro, na Praça Deodoro, Centro de São Luís, das 8h às 13h.
A atividade reúne diversas mulheres de várias localidades da zona rural de São Luís para comercializar produtos da agricultura familiar e artesanatos. Além disso, haverá apresentações culturais, como os tambores do Maracatu Baque Mulher São Luís e o show das Ellas do Forró.
Em entrevista ao Jornal Tambor de segunda-feira (02/09), Ione Guimarães e Karoline Ramos falaram sobre a importância da Feira no avanço da discussão sobre justiça climática na cidade, ao mesmo tempo que promove a educação ambiental.
Ione é empreendedora, integrante da Cresol, da Marcha Mundial das Mulheres (MA), da Rede Emaranhadas e coordenadora do Coletivo Mulheres Unidas Cidade Nova.
Karoline é advogada, educadora popular, coordenadora geral da Rede Emaranhadas e da Feira Emaranhadas.
(Veja, ao final deste texto, o Jornal Tambor com a íntegra da entrevista de Ione Guimarães e Karoline Ramos.)
A Feira é uma realização da Rede Emaranhadas, em parceria com o Coletivo Reocupa e com o apoio do Fundo Casa Socioambiental, Elas+ Doar para Transformar, Amazônia de Pé e Instituto Clima e Sociedade (ICS).
Para Karoline, a atividade é uma ferramenta de resistência, pois contribui para a preservação dos modos de bem viver e para a manutenção da autonomia feminina e dos territórios, especialmente no contexto de preservação ambiental frente às mudanças climáticas.
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Ione afirmou que um dos retornos que a ação traz para as mulheres é a rede de contatos e a oportunidade de levar seus trabalhos para o centro da cidade.
“A Feira dá visibilidade para problemas que temos em nossos territórios, como a questão da poluição e do desmatamento, para que juntas encontremos soluções, que é o que a Rede Emaranhadas tem realizado em várias comunidades”, completou a coordenadora do Coletivo Mulheres Unidas Cidade Nova.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Ione Guimarães e Karoline Ramos)