Da Agência Tambor
Por Danielle Louise
11/01/2021
Foto: site Super Interessante
Com a invasão por supremacistas brancos no Capitólio, casa do Congresso Nacional dos Estados Unidos, um debate sobre o avanço da extrema-direita e seu projeto de poder foi difundido.
O advogado criminalista e comunista, João Coimbra Sousa, em entrevista ao Radiojornal Tambor, nesta segunda-feira, 11, destacou alguns pontos deste episódio e sua relevância para a política estadunidense e internacional.
João Coimbra apontou que é importante frisar que o ataque dos supremacistas brancos, nazistas e apoiadores de Trump foi diretamente ao Poder Legislativo. E também é necessária a conversa sobre qual a democracia estadunidense, qual a brasileira e qual democracia deve ser defendida pela classe trabalhadora.
Além disso, de acordo com ele, quando se pontua que a polícia dos Estados Unidos auxiliou na invasão ao Capitólio, também é preciso o destaque ao fato de que a instituição tem o mesmo projeto de poder da extrema-direita.
Para o advogado, o dia seis de janeiro foi um chamado para a segunda guerra civil nos Estados Unidos.
Outro ponto do episódio no Capitólio, para o comunista, foi a demonstração organizacional dos fascistas. “É um grupo de pessoas que têm a intenção de confundir os espectros e a discussão política, e, principalmente, mostrar sua capacidade organizacional”, afirmou ele.
Outra preocupação pontuada por João Coimbra é o fato de as pessoas subestimarem os invasores da Casa Legislativa dos Estados Unidos. De acordo com ele, é preciso entender e reconhecer o quão perigosas são os extremistas que invadiram o Capitólio.
Ele ressalta que os fascistas têm a intenção de diminuir as ferramentas democráticas, porque o seu projeto de poder é minoritário de supremacistas brancos.
Ouça a entrevista completa com o João Coimbra em nosso TamborCast.