Em celebração ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, dia 25 de julho, às mulheres negras ocuparam as ruas do Centro Histórico de São Luís.
A concentração foi na Praça Deodoro e seguiu para a Praça dos Catraeiros (Praia Grande).
A mobilização também faz parte da preparação para a Marcha Nacional das Mulheres Negras 2025, que tem como tema “Por Reparação e Bem Viver” e ocorrerá em Brasília.
Para falar sobre esse assunto o Jornal Tambor de segunda-feira (22/07) entrevistou Francilene Cardoso e Claudia Gouveia.
Francilene é professora de Biblioteconomia; integra o Comitê Impulsor Estadual | Maranhão – Marcha Nacional de Mulheres Negras e o Grupo de Estudos Feminismos Negros Marielle Franco.
Claudia é mestra em Antropologia Social; integra o Comitê Impulsor Estadual | Maranhão – Marcha Nacional de Mulheres Negras e a Rede de Mulheres Negras do Maranhão (REMNEGRA).
(Veja, ao final deste texto, o Jornal Tambor com a íntegra da entrevista de Francilene Cardoso e Claudia Gouveia)
Segundo a professora, a data fortalece a luta contra a desigualdade racial e a classe e o sexismo que afeta a vida de mulheres negras.
“Vamos para as ruas para resistir e lutar por direitos. Ao longo da história do nosso país, as mulheres negras têm enfrentado uma dura realidade”, afirmou a Comitê Impulsor Estadual | Maranhão.
Francilene disse que “o dia 25 é para destacar também as contribuições de mulheres negras contra a escravidão e as diversas desigualdades que nos atinge.”
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De acordo com Claudia, é importante que as mulheres negras e toda a sociedade se mobilizem em São Luís.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Francilene Cardoso e Claudia Gouveia)